De volta, não sou mais extrangeira
De volta, não sou mais extrangeiramas sinto me assim com tudo que me entristece no meu país,
violência, política e corrupção, a pobreza do nosso povo e nossas cidades sujas,
a relação do brasileiro com a televisão que emburrece e comanda.
Estranho, continuo estranhando tudo isso, como antes
tudo igual e sem perspectiva de melhoras
a isso não me sinto brasileira, não tenho nenhum orgulho, não levanto bandeira.
Pra mim,
o chamado complexo de inferioridade começa quando aceitamos tudo isso,
não que lá ou cá seja melhor ou pior, cada um com suas particularidades,
mas viajar é também confirmar o que já sabíamos,
que poderíamos ter um país diferente.
Sorry, não me conformo e não tenho fé,
mas gostaria que houvesse perspectivas.
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